Os crocs ganham status fashion em meio à pandemia.
Eleitos em 2010 pela “Time” como uma das 50 piores Invenções da história, os sapatos da Crocs sempre renderam reprovações.
O que ninguém esperava que após quase duas décadas de criação a marca representasse não só uma potente tendência como também se tornasse líder de vendas do setor.
É o que apontam as pesquisas que classificam um dos modelos da marca como novo item da moda mais cobiçada de 2020.
No primeiro trimestre a empresa faturou US$460 milhões (ou R$2,3 bilhões).
O que chama a atenção é que a empresa não abandonou seu estilo e nem deixou de apostar em modelos bizarros.
Recentemente, a imagem de um crocs verde sustentado pelo fino salto alto rendeu polemica nas redes sociais. O item é uma colaboração da marga com a grife espanhola Balenciaga e será lançado na temporada de verão 2022.
Diz a consultora Juliana Lopes “Hoje você critica, amanhã você copia”. O “Cool” de hoje é o “Cringe” de amanha.
Os sapatos da crocs são fabricados a partir de uma leve resina de célula fechada a “croslite”, o que traz seu aspecto espumoso e antiderrapante.
Fundada nos Estados Unidos em 2002, a Crocs fez grande sucesso, depois quase foi à falência de 2008, recuperou o folego com uma reestruturação interna e, desde 2016 tem apostado em colaborações ousadas.
Em meio ao tradicional glamour dos tapetes vermelho, o Oscar deste ano que exibiu uma alta costura casual trouxe o tão polemico Classic Clog da Crocs. Cromados em ouro os calçados do musico Questlove estilizados por Rebeca Pietri, foram audaciosos.
Se o futuro da Crocs será humilhado ou exaltado é um mistério.
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