O gosto do simples! (como diz: Vanessa Barrone)
Simplicidade. E isso que
rege – ou deveria reger – o universo infantil. Para formar o paladar e
manter a saúde das crianças, a mesa deve ser farta de sabores caseiros.
Arroz,
feijão, bife com purê, salada de alface, tomate, ovo, brócolis e
palmito. Pouca invenção, mas uma boa variedade de alimentos nutre sem
excessos, satisfaz e não compromete aqueles índices que certamente vão
às alturas na idade adulta, como evitar o açúcar e o colesterol.
Por
isso, qualquer interferência do “fast” e dos “junks na alimentação
deveria ser postergada. Não é hora de criar entraves ao desenvolvimento
do paladar. A infância é o tempo é o tempo de comer alimentos que
aqueçam o coração e se transformem em energia para gastar. Menos gás na
água, mais gosto de fruta. Menos condimento, mais aroma de comida de
verdade, feita na hora. Por fim, menos ketchup na batata.
No
vestuário, que venha a simplicidade das roupas de algodão. Não as de
antiga, ente. Rígidas e engomadas, que transformavam bebes em bibelôs e
obrigavam os pequenos a encontrar bons esconderijos para arrancar meias,
sapatos, laços e outros adereços que tratavam as brincadeiras. Que
venham as roupas de agora, com malhas elásticas e libertárias.
Tecnologia serve para isto também. Menos texturas, detalhes e frufrus
para que a vestimenta seja apenas mais uma forma de aproximar a criança
de um mundo de descobertas.
O vestir ainda não deveria estar a serviço
da vaidade, mas da função e da diversão. Se rasgar, rasgou.
Se machucar,
que se colecionem manchas, pois são elas as marcas dos caminhos
percorridos. São elas que vão gerar assunto, lembranças e histórias de
vida.
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